O dia de hoje vai ficar marcado na história da humanidade como o dia em que a democracia, mais uma vez, venceu. A vitória de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos representa uma importante transição, não apenas porque o tenebroso governo de George Bush passa a ser coisa do passado, mas, sobretudo, porque o novo Presidente - o primeiro negro a ocupar a Casa Branca - chega com um discurso de pacificação e respeito às minorias. É certo que a perspectiva de mudança tende a criar ídolos e heróis, mas ainda é cedo para avaliarmos o que virá pela frente. Só conheceremos Obama ao longo do tempo e diante das deciões concretas que tomará como Presidente, especialmente nos momentos de crise. Mesmo assim, momentos de ruptura como esse que estamos vivenciado são simbolicamente importantes, pois fazem renascer, em muitas pessoas, a esperança de dias melhores. Espero que Obama, como líder da maior potência mundial, governe, de fato, em favor da democracia.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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7 comentários:
A chance que ele queria foi dada, agora é esperar pra vê o que irá acontecer...
Em seu discurso de vitória, Obama disse que o povo americano provou que seu pais não mostra sua força através das armas, mas sim do pensamento democrático que possuem. Acredito que isto mostra as diretrizes do governo Obama.
Não sou fã dos Estados Unidos justamente pelo histórico que possuí, mas acredito na mudança de um quadro mundial em decorrência deste avantajado passo pela democracia.
Por ser o primeiro negro a ocupar a presidência, Obama traz consigo uma carga de vitória do pensamento fraterno. Me emocionar pensar que ele foi eleito em um pais que matou Marthin Luther King
Reproduzo comentário meu no blog do Serginho. Ele propôs algumas mudanças que Obama deveria realizar. Entre elas, "esquecer" Osama Bin Laden. Aí eu disse:
"Das mudanças propostas, concordo com algumas, não com outras. Mas uma delas eu tenho certeza que não vai se realizar.
Obama prometeu matar Osama. Ele não pode nem vai esquecer os atentados de 11/09. É uma dívida que Bin Laden mais cedo ou mais tarde vai ter que pagar e Obama sabe disso.
Sem querer defender a política de "guerra contra o terror" legitimadora de tantas formas de violação de direitos individuais, acredito que não há diálogo possível com a Al Qaeda.
Ademais, sem os EUA presentes, o Afeganistão será tomado de novo pelos Talibans. Por isso, ainda vejo Obama como uma incógnita, mas tenho certeza de que certas políticas tidas como "republicanas", na verdade são simplesmente "americanas", para o bem, na minha opinião.
Abraços".
Abração!
Elaine querida,excelente o que vc escreveu sobre a vitória de Obama,apesar de ser outro mundo,os Estados Unidos abrange todos os povos e isso carece mesmo do entusiasmo de todos, quando vivencia um momento democrático absoluto levando um negro a Presidência depois de tanta descriminação racial.Eu achei ótimo e rezo para que Obama faça um excelente governo.Deus o abençoe e proteja em sua caminhada.
Beijos da mamãe Eulina
O que me parece é que muita gente acha que Obama é "o salvador da pátria", que tudo agora vai dá certo, que as pessoas vão ser mais livres e que os demais países vão conseguir o tão sonhado progresso. Tudo parece depender tão somente de Obama; 'Obama pode'! Pura ilusão!!! Obama, creio eu, poderá sim agir em prol dos que precisam, sua política externa poderá sim ser mais humanitária e os EUA poderá sim, com ele, enfrentar melhor a crise; PORÉM ele sempre agirá até onde seu INTERESSE permitir. Não sejamos ingênuos a ponto de pensar que tudo agora ficará mais tranquilo e que os EUA pessarão a pensar no "bem da humanidade". Obama, no fundo, é mais um PRESIDENTE AMERICANO!
Pois é, Pessoal, os comentários de vocês são muito pertinentes. Ficamos felizes com a vitória de Obama, mas temos que ter cautela. Afinal, antes de TUDO, ele é Presidente dos EUA e é assim que governará. Abraços!
Legal mesmo vai ser o dia em que a cor da pele não seja motivo pra comemorarmos o triunfo de alguém num cargo tão importante como uma Presidência da República.
No mais, eu acho interessante que, nos grandes meios de comunicação brasileiros, foi dada bem mais importância à corrida presidencial americana do que ao segundo turno das eleições municipais. Isso diz muita coisa, não diz?
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