Acabo de ler o livro "Onde está o tesouro? Roteiro de um encontro", escrito pelo Dr. Everaldo Alves Lopes Ferrreira (Médico e Filósofo) e pela Professora Ruth Vasconcelos Lopes Ferreira (Socióloga). Fruto de cartas trocadas entre eles ao longo de agum tempo, o livro trata de temas como a velhice, a existência, a religião, a medicina, o conhecimento acadêmico, a morte, o amor, dentre outros. Em uma palavra, a ética está em questão. Não exagero ao afirmar que se trata de um dos mais belos livros que já li. O maior sintoma disso é o sentimento de saudade que me vem quando já estou terminando de ler um livro. Foi o que aconteceu com esse. No penúltimo par de cartas (cujo tema é o amor...) já me perguntava quando me chegaria às mãos, novamente, algo tão bem escrito, tão belo e engrandecedor. Se pudesse definir o livro em poucas palavras, diria: sabedoria em forma de cartas. Adentrando em um espaço tão íntimo como o das missivas, nas quais o tratamento em primeira pessoa revela o endereçamento preciso daquelas palavras, pude perceber, sobretudo, grande generosidade entre os autores, que compatrilham com os leitores suas reflexões e sentimentos, permeados por grande erudição de ambos, em diálogos com a Filosofia, a Sociologia, a Literatura e a Poesia, de uma forma muito sensível. Impossível passar pelas linhas daquelas cartas sem para um pouco para pensar sobre os temas tratados, que revelam a beleza e a complexidade do humano. Recomendo!
sábado, 17 de janeiro de 2009
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4 comentários:
Gostei bastante do livro, pois trata de vários temas interessantes dos quais as pessoas já vivenciaram ou irão vivenciar, descrito sobre dois prismas diferentes.A cada capítulo, a minha curiosidade aumentava para saber como seria a abordagem do próximo tema. Recomendo. Rosa da Matta.
Elaine, seu comentário me emocionou. Desejo que este livro produza efeitos positivos para muitos leitores. Agradecida pelo seu gesto de reconhecimento. Beijo, Ruth.
Que massa! Quero ler esse tbm nas férias! rsrs
Estou degustando a leitura do livro, tenho deixado em minha cabeceira, e vou aos poucos me deixando levar pelos temas.
Acho importante destacar um dado para mim especial, a origem deste material, quando vivenciamos uma época de total fragmentação do convívio familiar, e nos deparamos com um exercício de um amoroso relacionamento entre pai e filho, isso me tocou profundamente.
A cada página, trago para minha realidade novas referências e pontos de vista, é como se fizesse parte de uma boa conversa, e esquecesse um pouco da banalização e superficialidade com que somos bombardeados nesta chamada contemporâneadade.
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