Ele não estava no rol dos meus artistas preferidos, mas fez parte da minha infância e adolescência. Lembro que meu irmão tinha os discos de vinil mais famosos, que sempre estavam presentes nas nossas festinhas de aniversário. Aprendi logo a cantarolar músicas como Thriller e Beat it, Moonwalker. Recordo, inclusive, do medo que eu sentia quando assistia o clip de Thriller, com aquelas figuras estranhas que mais lembravam o filme A volta dos mortos vivos. Eu devia ter uns 8 ou 9 anos. Das baladas com apelo social, as que eu mais gostava eram We are the world (que compôs junto com Lionel Richie) e Heal the world.
A vida cheia de excentrecidades fez de Michael Jackson uma lenda viva. Mudanças na cor da pele, inúmeras plásticas no rosto e envolvimentos em escândalos de pedofilia impediram que ele saísse de cena, mesmo quando a carreira artística não estava no auge. O garoto que, tal qual Peter Pan, não queria crescer, era sempre notícia. A morte súbita e inesperada fez dele uma lenda para as próximas gerações. Foi, de fato, o maior artista pop de todos os tempos. Lamento a morte dele. Deixo aqui a lembrança do clip de Heal the world, um convite para curar o mundo.
Um comentário:
O primeiro presente que recebi num "Dia dos Namorados" foi um disco (compacto) de Michael Jackson.
Eu, assim como ele, éramos quase crianças...o tempo passou...segui a minha vida, aparentemente, tão prosáica, enquanto ele vivia de forma, aparentemente,glamourosa.
Mas, tão cedo, ele dá mostras do inferno subjetivo de tentar responder à demanda fálica que faz tantos artistas geniais sucumbirem às mais variadas "drogas" na tentativa de aplacar a angústia do viver sob os holofotes do mundo.
Sua morte, assim como de tantos outros mitos, nos dá a certeza de que sua obra foi muito mais importante para a vida de milhares de fãs do que para a sua própria. Lamento!
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