Entre os dias 23 e 28 de novembro ocorrerá o Congresso Acadêmico 2009 da Universidade Federal de Alagoas, nos campi A.C. Simões (Maceió) e Arapiraca. Além da programação geral, cada Unidade Acadêmica fará sua programação interna. Na Faculdade de Direito de Alagoas - FDA, teremos muitas palestras e minicursos, organizados pela Profa. Lavínia Cavalcanti. Participarão professores da FDA e de outras faculdades de Direito de Maceió. É mais uma oportunidade de discussões e debates que agrega alunos e professores ao redor de temas sócio-jurídicos atualizados. Esperamos contar com a participação maciça dos nossos estudantes.
sábado, 21 de novembro de 2009
Congresso Acadêmico 2009
Entre os dias 23 e 28 de novembro ocorrerá o Congresso Acadêmico 2009 da Universidade Federal de Alagoas, nos campi A.C. Simões (Maceió) e Arapiraca. Além da programação geral, cada Unidade Acadêmica fará sua programação interna. Na Faculdade de Direito de Alagoas - FDA, teremos muitas palestras e minicursos, organizados pela Profa. Lavínia Cavalcanti. Participarão professores da FDA e de outras faculdades de Direito de Maceió. É mais uma oportunidade de discussões e debates que agrega alunos e professores ao redor de temas sócio-jurídicos atualizados. Esperamos contar com a participação maciça dos nossos estudantes.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Lançamentos do dia
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Comentário sobre o livro
domingo, 8 de novembro de 2009
Notícias do lançamento
Minhas considerações
Considerações da Ruth
O momento do lançamento do livro, no Café Literário da Edufal, foi outra emoção. Cada familiar, amigo, colega e aluno que chegava era motivo de grande alegria. O espaço ficou pequeno para tantas pessoas, a ponto de chamar a atenção de quem passava pelo lado de fora. Chegaram a pensar que se tratava de alguém famoso, de artistas ou escritores renomados. Não, éramos nós, duas mulheres sensíveis aos dramas da violência e da criminalidade, mas que, na qualidade de pesquisadoras e educadoras, acreditam na possibilidade da construção de um mundo melhor, pautado pelo respeito aos seres humanos. Acima de tudo, encontramos nas palavras um caminho para o diálogo constante, não apenas com acadêmicos, mas com toda a sociedade civil.
Preparei uma surpresa para a Ruth: escrevi um artigo para a Gazeta de Alagoas, falando do privilégio que é o nosso encontro intelectual. Qualquer coisa que eu fale sobre a importância da Ruth para a minha vida acadêmica e, cada vez mais, como amiga de grande apreço, ainda é pouco. Transcrevo aqui, na íntegra, o artigo, escrito com o que há de mais sincero em mim.
O privilégio de um encontro intelectual
Já dizia Vinícius de Morais que “a vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros”. Encontrar pessoas que estejam dispostas a contribuir para o crescimento dos outros é algo muito raro nos dias de hoje, sobretudo num campo permeado por vaidades de toda forma, como é a Academia. Generosidade intelectual, ali, é virtude de poucos.
Tenho tido o privilégio de encontrar, ao longo de minha formação, alguns intelectuais competentes e refinados que exerceram e exercem importante influência sobre mim, não apenas nos aspectos teórico e técnico da atividade intelectual, mas especialmente na construção de uma visão de mundo pautada pelo respeito às diferenças.
Nesse sentido, a socióloga Ruth Vasconcelos merece destaque especial. Pesquisadora de sólida formação, Ruth faz da atividade acadêmica um meio de transformação da realidade social, sobretudo quando levanta a bandeira da valorização da vida humana e da paz.
Foi por meio da orientação dela, no mestrado em Sociologia, que conheci o sujeito e a subjetividade como elementos fundamentais para a compreensão de qualquer problema social.
Foi também com ela que compreendi que é possível estabelecer uma relação professor-aluno fundada na autoridade do mestre, mas mediada pelo extremo respeito ao outro.
Sem essa generosidade peculiar e sem a sensibilidade que é marca distintiva da Ruth, não estaríamos hoje celebrando o lançamento do nosso primeiro livro em coautoria, intitulado Violência e criminalidade em mosaico.
Sinto-me privilegiada por merecer tamanha confiança, mas reconheço que foi por compartilhar com ela a mesma inquietação quanto às questões da violência e da criminalidade que estabelecemos tão fértil parceria e tão bela amizade.
Posso afirmar com convicção que meu compromisso com a construção de um mundo melhor encontra inspiração nessa grande mulher, minha eterna professora.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Contagem regressiva para a Bienal!!!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Protegendo a intimidade e a dignidade da pessoa humana
Acordo judicial põe fim à revista íntima no Aldebaran
O juiz da 7ª Vara do Trabalho de Maceió, Alan Esteves, homologou o acordo firmado entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas e o Aldebaran Beta, no qual o condomínio está obrigado a não mais realizar revista nos pertences dos trabalhadores que transitam pela portaria do local. Com a conciliação, extingue-se a ação civil pública de nº 988/2009 e se garante o respeito à intimidade e à dignidade dos empregados, que não mais passarão por aquela situação vexatória.
Também ficou determinado que o condomínio pagará indenização no valor de 5 mil reais, reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalho (FAT).
Liminar
Em setembro passado, o magistrado havia concedido liminar, atendendo ao pedido do MPT, proibindo a prática de revista íntima no condomínio. Alan Esteves considerou que a revista íntima constrangia os trabalhadores, de forma a afrontar a intimidade e a dignidade da pessoa humana.
sábado, 24 de outubro de 2009
Conselho Penitenciário de Alagoas - 80 anos
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Cine Sesi - Cinema de graça!
Classificação indicativa: livre
Classificação indicativa: livre
19h – Audiodescrição
* Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual
Classificação indicativa: livre
Classificação indicativa: 16 anos
29/10 – QUINTA-FEIRA
Classificação indicativa: livre
Classificação indicativa: livre
* Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual
Classificação indicativa: 16 anos
Classificação indicativa: 12 anos 19h
Classificação indicativa: 16 anos
Classificação indicativa: 16 anos
Classificação indicativa: 16 anos
Classificação indicativa: 12 anos
Classificação indicativa: livre
Classificação indicativa: 16 anos
Classificação indicativa: 16 anos
Classificação indicativa: livre
Classificação indicativa: 16 anos
Classificação indicativa: 16 anos
Classificação indicativa: 14 anos
Classificação indicativa: 12 anos
domingo, 18 de outubro de 2009
De volta às postagens
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Acessibilidade é civilização
Batentes por todos os lados. O chão? Irregular. Portas largas e barras de apoio em banheiros de restaurantes e lanchonetes? Raramente. E nos provadores das lojas? Nunca! E para entrar nos ônibus? Quase um milagre... E que tal as vagas de carro exclusivas para pessoas com deficiência? Sempre ocupadas por algum engraçadinho sem qualquer respeito ao próximo. E a questão da segurança das pessoas que transitam pelas cidades? Sempre precária. Definitivamente, a vida de pessoas com dificuldade de locomoção não é nada fácil, sobretudo quando a cidade e a população não estão prontas para elas.
Quando se pensa em cidadania e inclusão social, não é apenas a dimensão econômica que está em questão. Existem várias outras formas de violar a cidadania e de excluir pessoas do convívio social. A falta de acessibilidade é uma delas. Como sentimento de pertença a um determinado grupamento, que ocupa um determinado território, a cidadania pressupõe convívio, diálogo, respeito.
Se uma cidade não dá condições para que as pessoas com deficiência – permanente ou passageira – possam transitar por todos os espaços públicos e privados, esta mesma cidade nega a cidadania aos sujeitos.
É preciso lembrar que os problemas de acessibilidade compõem apenas uma dimensão das inúmeras dificuldades pelas quais passam pessoas com deficiência. Como se não fosse suficiente a exclusão espacial, ainda é preciso lidar com preconceitos de ordem estética e outros fundados na equivocada crença da inferioridade dessas pessoas.
No dia 21 de setembro é comemorado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Estamos, portanto, em plena Semana da Acessibilidade. Pelo Brasil afora ocorrem, todos os dias, diversas manifestações de grupos e associações de pessoas com deficiência, com o propósito de sensibilizar as comunidades sobre a questão. De fato, grandes centros urbanos e pequenas cidades do interior têm em comum a precariedade no quesito acessibilidade. Mas isso pode mudar. Tornar as cidades acessíveis e seguras para qualquer pessoa é essencial para toda nação que se diga civilizada.
Publicado na Gazeta de Alagoas em 24/09/2009 (http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=153340&ass=37&data=2009-09-24)sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Crítica literária - O relato de Nanna
Foi bom ver Humbertão encarar um desafio de nosso tempo logo em seu primeiro romance. Nossas tramas, como nossas vidas, seguem uma percepção não-linear do tempo. Não nos importa tanto, numa Wikipedia, no Google, uma sequência cronológica do que é descrito. Tudo, de qualquer tempo, parece imerso num eterno presente, podendo ser analisado sob o olhar de nossa época e comparado a qualquer outro fenômeno? Parece complicado? Humberto segue com sutileza logo nas primeiras páginas, de um enredo que se situa entre três tempos: o primeiro narrador, que toma o relato de Nanna que dá título ao livro, Nanna num passado recente e Nanna num passado distante como narradora e ao mesmo tempo como personagem. É impressionante a desenvoltura com que Humberto lida com linhas de tempo distintas. É sinal de estilo bem desenvolvido fazer algo complexo parecer simples. Nada da dor de cabeça que um episódio de Lost pode nos dar. Nada das dezenas de linhas de tempo do (maravilhoso) "Leite Derramado" de Chico Buarque. Os três períodos são bem ajustados logo no começo da trama para que o leitor acompanhe sem dificuldade a narrativa.
Humberto escreveu como um romance de formação, mas brincando com o formato. Os romances de formação não são algo tradicional em nossa literatura. São enredos em que as personagens estão em autoconhecimento, em amadurecimento, mas nesse caso Nanna rejeita boa parte das possibilidades de crescimento, contesta, age de modo distinto, contando com uma consciência exterior (não vou adiantar nada que comprometa o fim da história...) que ora é ignorada ora é respeitada ora é domesticada, mas que não simplesmente seja seguida.
Não direi sobre o que é a história pois o enredo impede sinopses. As sutilezas na narrativa exigem que seja lentamente descoberta. Uma crítica? Algo que não gostei? Não gostei de não encontrar maior repercussão. Na verdade, se Humberto tivesse publicado num estado cuja população tivesse maior hábito de leitura, contasse com livrarias, eventos literários não restritos a universitários, talvez já estivesse sendo procurado para adaptar para série de TV ou curta-metragem. Merece outras linguagens para as diversas texturas da história (texturas mesmo, é trama muito visual) poderem ser desvendadas.
domingo, 30 de agosto de 2009
Deus nos acuda!
Uma vez me disseram que em Alagoas as pessoas morrem de tudo, menos de monotonia. De imediato achei essa afirmação de um humor um tanto duvidoso, mas a cada dia sou convencida de que é mais ou menos assim que as coisas acontecem. Os sucessivos episódios de um cotidiano conturbado e marcado pelas mais variadas expressões da violência nos colocam em constante sobressalto, sobretudo pela gravidade dos fatos em si.
Duas situações absurdas marcaram as nossas últimas semanas. Primeiro a brutalidade sofrida pelo estudante Fábio Acioli, que, além de covardemente espancado, teve 80% do seu corpo queimado. Independentemente do que concluir a polícia sobre as motivações do delito – se sequestro relâmpago ou crime passional – não há como minimizar uma incivilidade dessa natureza. Se esse tipo de violência, que brota das vicissitudes da complexa vida em sociedade já nos causa tanto espanto, o que dizer quando a própria ação do Estado, através de sua polícia, nos revela os paradoxos da (in)segurança pública?
O que se passou na Parada Gay em Penedo não encontra qualquer justificativa razoável. Arrastar um ser humano pelos cabelos e jogá-lo de rosto no chão quando outras medidas de retenção estão ao alcance da autoridade policial é inconcebível, mesmo diante de provocações ou insultos. Uma ação desproporcional como essa nos faz questionar que tipo de profissional temos nas ruas a serviço da comunidade. Qual o preparo emocional e técnico de alguém que exaspera em suas ações, sobretudo quando minorias como os homossexuais estão implicados no processo?
Entendo que a essência do Estado de Direito consiste no controle das pulsões humanas para que a vida em sociedade se faça possível. Foi para isso que o Estado foi criado. Essa estrutura racionalmente articulada que tomou para si o direito de punir não pode se transfigurar em uma ameaça aos próprios cidadãos. Não podemos esquecer que, nestes últimos anos, a Polícia Militar de Alagoas passou a ser reconhecida nacionalmente pela formação humana, cidadã e pacífica de seu contingente. Tolerar qualquer afronta à dignidade humana significa negar essa conquista tão cara à nossa história recente.
Publicado na Gazeta de Alagoas em 30/08/2009 (http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=152019&ass=37&data=2009-08-29)
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Convite - 4º Ato Ufal em defesa da vida
Transcrevo abaixo o convite feito pela Profa. Ruth Vasconcelos (PROEST)para o 4º Ato do Programa Ufal em defesa da vida. Desta vez serão discutidos os efeitos da mídia e da violência no tecido social, com especial destaque à exposição excessiva da violência na mídia, aos jogos eletrônicos e à internet no processo de produção da violência e à responsabilidade de mídia na produção de uma cultura de paz. Imperdível!
A PROEST estará realizando no dia 26/08/2009, às 9:30hs, no antigo Auditório do CSAU, o 4º ATO do Programa UFAL EM DEFESA DA VIDA. Discutiremos, desta vez, a relação da Mídia com a Violência e seus efeitos no tecido social.
Divulguem, participem e colaborem para a construção de uma NOVA CULTURA POLÍTICA em nosso Estado.
Contamos com a sua presença e efetiva participação!
Atenciosamente,
Ruth Vasconcelos.
Coord. de Política Estudantil da PROEST/UFAL.
domingo, 16 de agosto de 2009
Refugo humano
Há um sociólogo polonês chamado Zygmunt Bauman que tem se dedicado ao estudo das vicissitudes da modernidade e da pós-modernidade. Em um livro intitulado Vidas desperdiçadas, Bauman problematiza a condição de seres humanos que, literalmente, sobram no mundo contemporâneo. Apresenta, então, o conceito de “refugo humano” para se referir a essas pessoas. Posso garantir que ninguém sai ileso da leitura desse texto.
Quando os meios de comunicação de massa noticiaram na semana passada a absurda morte de um menino de 11 anos no Lixão de Maceió, esmagado por um trator enquanto dormia numa montanha de lixo, depois de uma exaustiva noite de busca por algo que se aproveitasse em meio àquela imundície, imediatamente lembrei de Bauman. Sim, há seres humanos que são confundidos com lixo no mundo contemporâneo. São milhões e milhões de pessoas invisíveis que sobram porque estão à margem do mínimo necessário para que sejam reconhecidas como seres humanos. O caso dessa criança tem um duplo impacto sobre nós: real e simbólico. Real porque se trata de uma morte brutal, de uma vida ceifada pela violência da exclusão social. Simbólica porque aquela criança compunha a cena do lixão. Estava no lixo e, portanto, era refugo humano.
É claro que o atropelamento foi um acidente. Imagino o sobressalto do condutor do trator ao perceber a lamentável situação. No entanto, a presença daquele menino e de tantas outras crianças e adultos no lixão de Maceió não é algo acidental. Se estão ali é porque não têm lugar em outros espaços sociais. Encontram a sobrevivência naquilo que a sociedade mais despreza. Em cadeia nacional, a televisão mostra que no mesmo dia em que o menino é enterrado, outras crianças voltam a passar a noite catando restos nas montanhas do lixão. A rotina é retomada e o episódio do menino confundido com o lixo logo será esquecido. Sobre as montanhas de lixo continuam a transitar, invisíveis, montanhas de refugo humano.
Publicado na Gazeta de Alagoas em 15/08/2009 (http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=151327&ass=37&data=2009-08-15)
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Consciência zero
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Segurança pública e seus culpados
Aconteceu na semana passada a etapa alagoana da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública. O objetivo do evento foi construir princípios e diretrizes orientadores da política nacional de segurança pública, visando efetivar a segurança como direito fundamental. Estavam presentes representantes da sociedade civil, trabalhadores da segurança pública, gestores públicos, intelectuais, políticos, entre outros. Foi, de fato, mais uma oportunidade de contribuir com sugestões para a formação de políticas de segurança pública de alcance nacional, através de um debate horizontal e democrático.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Dois pesos e duas medidas
Sucessivos escândalos no cenário político nacional, seguidos de polêmicas decisões do Poder Judiciário, nos revelam os contrastes do sistema de justiça penal no Brasil. Enquanto políticos e grandes empresários investigados por fraudes e desvios de milhões de reais respondem a processos em liberdade, no sistema penitenciário alagoano dezenas de mulheres e homens permanecem presos durante a instrução processual penal por pequenos delitos, a exemplo de furtos de cosméticos e remédios em farmácias.
domingo, 5 de julho de 2009
A era do gelo 3
Para aqueles que, como eu, são fãs de desenhos animados, recomendo A era do gelo 3. A saga da turminha do gelo continua muito engraçada e cheia de sensibilidade. O filme foi lançado na sexta-feira, dia 3 de julho. Em Maceió, para conseguir um ingresso nos cinemas, só na sessão das 21:30h, se chegar cedo. E ainda se prepare para compartilhar o espaço com criancinhas de 3 ou 4 que gritam a cada cena: "Mamãe, olha o dinossauro!", ou então "Aaaaaaai, o tigre"! Ao final, a sala do cinema parece mais um cenário de pós-guerra (pipoca por todos os lados etc etc etc). Tudo bem, isso faz parte da sétima arte. Aliás, em termos de desenho animado, é essa bagunça mesmo que torna a coisa interessante. Quem quiser conferir o trailer, clique aqui.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Maré
Sendo salgado
Mais uma vez
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Criatividade sem limites
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Sociólogo em visita a Alagoas
E: Está ótimo. Estou no meio da pesquisa de campo.
S: É em Sociologia, lá na UFPE, né?
E: Isso.
S: O seu mestrado, em Sociologia, foi feito aqui?
E: Sim, aqui.
S: E você é professora também?
E: Sim, do curso de Direito.
S: Então sua graduação é em Direito???
E: Sim, em Direito.
S: É...ninguém é perfeito!
E: (?) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Uma luz no fim do túnel
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Luto no mundo POP
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Heróis anônimos
23h do dia 24 de junho. Estou na frente do computador, trabalhando. Ouço gritos vindos da rua e imediatamente olho pela janela, do alto do meu quarto andar. Vejo, então, um corpo estendido no chão e uma mulher gritando e gesticulando desesperadamente. Jamais vi alguém tão desesperado. Fico tensa e corro para o telefone. 193 é o número que me vem à lembrança. Não sei se é Corpo de Bombeiros ou SAMU, só sei que é SOCORRO. Disco nervosamente e do outro lado da linha escuto um “clique”. Alguém atendeu, penso. Minha ansiedade me fez dizer “alô” antes da voz feminina que me responde calmamente com um “Corpo de Bombeiros, pois não”. Narro para ela o que vejo de minha varanda e peço ajuda, indicando o local exato do ocorrido. Na verdade, não sei se foi um acidente ou se foram tiros, facadas ou qualquer coisa. Só sei que tem um corpo estendido no chão. Ela me pergunta se o corpo se mexe. Minha miopia não me deixa ver com precisão. Os gritos da mulher desesperada continuam. Sinto minhas pernas tremerem e afirmo para a minha interlocutora que tenho a impressão de que está inerte. Ela registra a ocorrência. Desligo o telefone sem me lembrar das últimas palavras dela. Será que ela acreditou em mim? Afinal, são tantos trotes que eles recebem...
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Artigo sobre UFAL em defesa da vida
Atendendo à convocação do Ministério da Justiça, a Ufal, através do Programa “Ufal em defesa da vida” e do Núcleo de Estudos sobre a Violência em Alagoas – Nevial, realizará, no dia 25 de junho, das 8 às 18 horas, no auditório da Reitoria, uma Conferência Livre, preparação para a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, que ocorrerá em Brasília em agosto próximo. Este é um momento ímpar em nossa história, pois pela primeira vez a sociedade civil tem a oportunidade de lançar propostas para a formulação do Plano Nacional de Segurança Pública. Estamos reunindo esforços para que este seja um momento de rica discussão entre estudantes, professores, funcionários da Ufal e membros da sociedade civil. Precisamos compreender que o exercício da democracia não se dá apenas através do voto. O diálogo com o poder público é também uma importante forma se fazer presente nas estruturas políticas do Estado, contribuindo para a transformação da realidade em que vivemos.
domingo, 21 de junho de 2009
Poesia de Drummond para o domingo
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Debatendo crime e sistema penitenciário
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Ainda sobre os Cursos de Inverno da UFAL
sábado, 13 de junho de 2009
Cursos de Inverno na UFAL
Segundo o coordenador de extensão da Ufal, José Roberto Santos, a ação faz parte do planejamento anual de tarefas desenvolvidas pela Proex. “São cursos de grande demanda social e uma oportunidade para acadêmicos e comunidade em geral integrarem-se, formando uma excelente troca de saberes”, afirmou.
O número de cursos oferecidos aumentou em relação ao projeto anterior. Agora são 1340 vagas distribuídas em 25 cursos. São eles: Maquete eletrônica Sketchup ; Cuidadores de criança; Web Design; Br Office 3.0 (Editor de Texto, Planilha e Apresentação); Internet e Informática Básica com Ferramentas Livres; Geoprocessamento Terra View; Economia para não economista; Economia Popular; Empreendedorismo; Filosofia Latino- Americana; Desenho a mão livre; Educação em Direitos Humanos; Acessibilidade e Cidadania; Introdução ao Violão Clássico; Elaboração de Projetos Culturais; Disseminadores da Cidadania; Dança Contemporânea; Um Olhar Filosófico Sobre o Meio Ambiente; Introdução ao Paisagismo; Introdução à Redação; Introdução à Língua Inglesa; Orçamento Familiar; Gerenciamento de Resíduos com oficina de fabricação de Sabão e Básico de Fotografia.
As inscrições estarão abertas a partir de segunda-feira (15), na secretaria da Pró-Reitoria de Extensão da Ufal, localizada no prédio da Reitoria, no campus A. C. Simões e só poderão ser feitas de forma presencial. Serão emitidos certificados para carga horária flexível. Mais informações pelo número: 3214-1134".
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Aos que amam...
De toda forma, o Dia dos Namorados acaba respondendo a certo apelo comercial. Na televisão, nas vitrines, em todos os lugares, não se deixa de romantizar a data. Mas há uma regra que não falha (Popper não gostaria de ouvir uma afirmação dessa natureza...): homens não se lembram e as mulheres não se esquecem dos presentinhos do Dia dos Namorados.
Se a concepção filosófica do amor celebrado nesta data não fosse restrita ao sentido eros, mas, ao contrário, ampliada ao amor philia, o dia 12 de junho teria um significado mais amplo: AMIZADE. Assim, seria minimizada a compulsoriedade do amor eros, típica da modernidade que transformou tudo em mercadoria, inclusive o amor.
Não te deixes destruir...CORA CORALINA
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
A tal regra do impedimento
Jogo BRASIL X PARAGUAI
terça-feira, 9 de junho de 2009
Ufal em defesa da vida - Terceiro Ato
Estão abertas as inscrições para o Terceiro Ato do programa Ufal em defesa da vida. Desta vez serão conferências livres, organizadas pelo Núcleo de Estudos sobre a Violência em Alagoas - NEVIAL, que apontarão propostas para a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, que acontecerá em Brasília, entre os dias 27 e 30 de agosto deste ano.
Esta será mais uma oportunidade para que discentes, docentes, técnicos da Ufal e todos os interessados da sociedade civil participem ativamente nas discussões que envolvem políticas concretas de valorização de vida, da inclusão social e da cidadania. As atividades do Terceiro Ato acontecerão no dia 25/06 (manhã e tarde).
Mais informações, Texto-base e ficha de inscrição AQUI.
domingo, 7 de junho de 2009
Crônica de Sofia
18.05.09
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Um mundo melhor?
quinta-feira, 4 de junho de 2009
A crueldade da dúvida
terça-feira, 2 de junho de 2009
Sobre dons e aptidões no Direito
domingo, 31 de maio de 2009
Fuga de Alcatraz
sexta-feira, 29 de maio de 2009
E os juristas?
Meu texto sobre sociólogos em antropólogos suscitou questionamentos sobre a felicidade dos juristas. Cá estou eu, expondo estas mal-traçadas linhas. Antes de tudo, gostaria de ressaltar que, se isto aqui fosse um interrogatório, no melhor estilo inquisitorial, a pergunta teria como resposta um belo PREJUDICADO, pois juristas não gostam de apontar identidades entre o que pesquisam ou escrevem com suas próprias histórias de vida. Mas como se trata de um texto que tem por propósito gerar interrogações, sinto-me motivada em ir adiante.
O primeiro pressuposto é a dificuldade de se comparar juristas e cientistas sociais, pois Direito e Ciências Sociais são incomparáveis pelo próprio objeto. Enquanto cientistas sociais lidam com a realidade social, juristas lidam com normas jurídicas. A criação de uma cultura normativa exclusivista separou os juristas da realidade social e isso foi obra dos próprios pensadores do Direito inspirados no mais rígido positivismo. Metodologicamente, tendem a trabalhar na perspectiva do DEVER-SER e distanciam-se da realidade. Esse plano do SER, tão complexo e plural, deve-se amoldar ao DEVER-SER. Esquecem os positivistas que isso, não raro, é impossível... Como reconhece o próprio Comte, o tal patamar positivo do conhecimento - que pretende ir além do teológico e o metafísico - não se aplica às Ciências Sociais porque a complexidade social não permite a percepção da realidade a partir de regras como faz com as Ciências Naturais. O positivismo tem limites quando tem por objeto a dinâmica social.
Penso que essa separação entre juristas e Cientistas Sociais não tem razão de ser. Na verdade, o Direito é, originariamente, uma Ciência Social Aplicada, assim como o Serviço Social, por exemplo. A cultura normativista, porém, delineou o que se conhece por Ciência Jurídica e passou a tratar disciplinas como Sociologia, Antropologia, Ciência Política e até a Filosofia como "auxiliares" ao Direito. Por isso, quando o pesquisador do Direito trabalha numa perspectiva menos normativa, corre o risco de receber a seguinte sentença: "Isso não é Direito".
A visão normativa empedernida não dialoga com pesquisas de campo, nem tampouco com a participação dos atores sociais na produção do conhecimento. "Entrevista como recurso metodológico? Não... Como saberemos se é verdade o que falam as pessoas?". A verdade está, para eles, na norma!!! (Escreverei aqui sobre essa questão da verdade, algum dia...) Essa é uma perspectiva hegemônica do Direito, mas não é a única. Autores como Norberto Bobbio e Boaventura de Souza Santos apresentam uma visão mais aberta sobre a relação do Direito com as Ciências Sociais mais tradicionais. "Conhecimento prudente para uma vida decente" é uma das afirmações de Boaventura, no texto "Um discurso sobre as ciências". DEVER-SER sem uma ligação estreita com o SER é utopia. E injustiça, diga-se de passagem. É preciso agregar o senso comum ao conhecimento científico, inclusive jurídico. É preciso dar vida e voz aos sujeitos. A negação da subjetividade (não de subjetivismos) em Direito é tão forte, que até a linguagem impessoal é a marca dos textos jurídicos. "Sabe-se", "É cediço", "Observa-se"... esse é um sintoma de que alguns juristas se afastam do seu objeto, acreditando haver a tal neutralidade axiológica na produção do conhecimento.
Acredito que a pesquisa jurídica tem papel fundamental na humanização do próprio Direito. Mas para tanto, precisa se apropriar da realidade social, reconhecendo que as Ciências Sociais não são meras auxiliares, mas sim pressuposto do pensamento jurídico. Para mim, somente essa pespectiva faz sentido.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Sobre o Segundo Ato
Ao final, a Professora Ruth Vasconcelos, idealizadora do programa Ufal em defesa da vida comandou mais um ato simbólico para representar a violência em Alagoas: foi inaugurado um painel que marcará, mês a mês, o número de homicídios em Alagoas. O intuito não é gerar susto ou pânico, mas sensibilizar as pessoas, demonstrando que ali há mais do que cifras. São vidas. Nesse sentido, foram acesas velas para representar o número de mortes violentas ocorridas em Alagoas no primeiro semestre de 2009: mais de 450!
Não posso perder a oportunidade de comentar a apatia de alunos e professores da UFAL. Ouso fazer essa afirmação através das ausências que senti no evento. Pelo menos fiquei feliz em ver meia dúzia de queridos alunos do curso de Direito participando ativamente do Ato.
Aguardamos, então, as recomendações da PROEST, através da querida Ruth Vasconcelos, para o Terceiro Ato, no mês de junho!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Ufal em defesa da vida - Segundo Ato
Pedro Nelson Bonfim Gomes Ribeiro